Em situações de reestruturação, temos soluções alternativas para aprovação de aporte financeiro em empresas mesmo endividadas. Nós podemos estruturar operações com provedores, fundos garantidores e criar procedimentos como intervenientes quitantes para honrar pagamentos e simultaneamente incrementar o fluxo de caixa. Se houver alienação fiduciária envolvida, uma análise detalhada será conduzida para o sucesso da operação.

As modalidades mais comuns de empréstimos são: Termos Estabelecidos (Term loan), Rotativo (RCF ou Revolving Credit Facility), Débitos Estruturados e Corporate Finance. No Term Loan, após a assinatura do contrato e o cumprimento de condições precedentes, o devedor solicita o desembolso do valor do empréstimo aos credores e deve seguir um cronograma de vencimento, que pode ser amortizado ao longo do tempo ou na data de vencimento do empréstimo, para alongar o prazo de carência. No RCF, assina-se um contrato de crédito rotativo, em que o devedor tem à disposição uma linha de crédito que não necessariamente é sacada em sua totalidade, e quando for, depois de paga, pode ser retomada ou renovada. Em geral, uma RCF funciona como uma linha de liquidez compromissada e serve para fortalecer a liquidez de uma companhia por ter acesso a uma linha bancária ou via fundo de investimento. As agências de rating vêem a RCF positivamente, reforçando a nota de crédito referente à liquidez da empresa. No caso de Project Finance, obviamente, são operações mais estruturadas e destinadas a um nicho específico de Fundos e Bancos que atuam nessa área.

A estruturação não é demorada, uma vez que se baseia na negociação de um contrato, relativamente padronizado, e sob a jurisdição de leis internacionais, sempre com as melhores práticas do mercado financeiro.